quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Relato Comentado Texto-III


Podemos conhecer o Universo?Reflexão sobre um grão de sal
Carl Sagan-1979


O texto nos impõe uma reflexão acerca do conhecimento do universo, o autor lança a todo momento questões que nos fazem refletir e que nos leva a não chegarmos a uma compreensão,deixando sempre uma incógnita no ar.
A exemplificação dada pelo autor utilizando fatos cotidianos ,que sem imaginarmos passa despercebidos ,e que é um fato ciêntífico, pois como podemos conhecer o uiverso, se não conhecemos um grão de sal tão insignificante e que cabe na palma da nossa mão?
Quando o indivíduo pára para analisar essa questão e fazer uma reflexão, ele está fazendo ciência, tentando entender como as coisa acontecem (afirma o autor).
O autor é um defensor da ciência ao afirmar que a intuição não é totalmente confiável,e que também a ciência nem sempre encontra regularidades para explicar as leis naturais.


Relato Comentado Texto-II


O Milagre Brasileiro Boris Fausto-1999


O milagre brasileiro foi um período de ápice econômico na hisória da política do país.O crescimento industrial,das exportações e impotações fez com que o brasil conseguisse o maior pib do mundo,crescendo em média anual de 11,2%.Os programas sociais foram esquecidos ,pois isso não representava fonte de renda para os governantes.
Mesmo com a melhora na situação econômica do país,a desigualdade social aumentou muito,pois a política de Delfim era fazer o bolo crescer e somente depois distribui-lo,é claro,para a camada mais rica, e os menos favorecidos (pobres),vivendo cada vez mais em situação precária.
Em consequência disso, o Brasil ficou conhecido no exterior como indicador de baixa qualidade de vida da população.
A crítica irônica que o autor faz é bem opotuna,ao mencionar as consequências causadas pela má administração daquele período comprometendo o meio ambiente,um verdadeiro ataque à natureza onde os recursos naturais não foram levados em conta.
O que era considerado um milagre brasileiro,pode-se dizer que na verdade foi o início dos problemas brasileiro,como: retardamento dos programas sociais,educação precária,falta de habitaçãoe a má condição de vida da maioria do povo brasileiro.

Relato comentado Texto-I


Se um viajante numa noita de inverno Ítalo Calvino-1999


Como apresentação do livro o autor nos chama à atençaõ,através dos verbos no imperativo;relaxe,concentre-se, deixe...,quase que nos dando uma ordem ou fazendo-nos um pedido.

O texto "Se um viajante numa noita de inverno"nos mostra a importância da leitura,independente do modo como escolhemos para fazer essa leitura.Muitas pessoas têm diferentes hábitos na hora da leitura,ou seja, procuram ficar bem confortáveis para vijar na história tratada pelo livro esolhido.

Mesmo tendo que renunciar muitas coisas para poder ler um livro,um filme na televisão, ou até mesmo os trabalhos diários ,várias pessoas optam por ler,pois já transformaram a leitura em um objeto de prazer.A expectativa causada pelo livro é um excelente incentivo para que a pessoa queira cada vez mais saber o que acontecerá no seu desfecho.

Não importa a maneira que é escolhida para ler-se um livro,o importante é saber apreciar esse momento com se fosse um acontecimento real,mas que o leitor não corra risco

nenhum, mesmo sentindo-se parte da trama.

Ìtalo Calvino pretende emocionar, divertir,distrair, cativar o leitor,criando nele expectativas,envolvendo-o de tal forma que sem perceber o leitor já está posicionado,fazendo a sua leitura.E sem dúvida esse momento é mágico,é a viagem que fazemos por "caminhos inimagináveis."

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Avaliação Final - Proposta de Atividade de Leitura e Escrita e Capacidades




Professora:Dirce
Trabalhando com o Gênero -Crônica (2ª série -EM)


Texto I DEBAIXO DA PONTE

Moravam debaixo da ponte. Oficialmente, não é lugar onde se more, porém eles moravam. Ninguém lhes cobrava aluguel, imposto predial, taxa de condomínio: a ponte é de todos, na parte de cima; ninguém, na parte de baixo. Não pagavam conta de luz e gás, porque luz e gás não consumiam. Não reclamavam contra falta d’água, raramente observada por baixo de pontes. Problema de lixo não tinham; podia ser atirado em qualquer parte, embora não conviesse atirá-lo em parte alguma, se dele vinham muitas vezes o vestuário, o alimento, objetos de casa. Viviam debaixo da ponte, podiam dar esse endereço a amigos, recebê-los fazê-los desfrutar comodidades internas da ponte.
À tarde, surgiu precisamente um amigo que morava nem ele mesmo sabia onde, mas certamente morava: nem só a ponte é lugar de moradia para quem não dispõe de outro rancho. Há bancos confortáveis nos jardins, muito disputados; a calçada, um pouco menos propícia; a cavidade na pedra, o mato. Até o ar é uma casa, se soubermos habitá-lo, principalmente o ar da rua. O que morava não se sabe onde vinha visitar os de debaixo da ponte e trazer-lhes uma grande posta de carne.
Nem todos os dias se pega uma posta de carne. Não basta procurá-la; é preciso que ela exista, o que costuma acontecer dentro de certas limitações de espaço e de lei. Aquela vinha até eles, debaixo da ponte, e não estavam sonhando, sentiam a presença física da posta, o amigo rindo diante deles, a posta bem palpável, comível. Fora encontrada no vazadouro, supermercado para quem sabe freqüentá-lo, e aqueles três o sabiam, de longa e olfativa ciência.
Comê-la crua ou sem tempero não teria o mesmo gosto. Um de debaixo da ponte saiu à caça de sal. E havia sal a um canto da rua, dentro da lata. Também o sal existia sob determinadas regras, mas pode tornar-se acessível conforme as circunstâncias. E a lata foi trazida para debaixo da ponte.
Debaixo da ponte os três preparam comida. Debaixo da ponte a comeram. Não sendo operação diária, cada um saboreava duas vezes: a carne e a sensação de raridade de carne. E iriam aproveitar o resto do dia dormindo (pois não há coisa melhor, depois de um prazer, do que o prazer complementar do esquecimento) quando começam a sentir dores. Dores que foram aumentando, mas poderiam ser atribuídas ao espanto de alguma parte do organismo de cada um, vendo-se alimentado, sem que lhe houvesse chegado noticia previa de alimento. Dois morreram logo, o terceiro agoniza no hospital.
Dizem uns que morreram da carne, dizem outros que do sal, pois era soda cáustica. Há duas vagas debaixo da ponte.
Carlos Drummond de Andrade
*Levantamento de algumas hipóteses sugeridas através do título;(comentários)

*Leitura silenciosa;

*leitura pela professora inferindo sentido à compreensão e interpretação;

*Checagem das hipóteses.

*Mostra aos alunos como a crônica transforma um fato curriqueiro em tema do cotidiano(questão social).



Interpretação do texto

1-No primeiro parágrafo, ao introduzir o cenário, o narrador já anuncia o envenenamento das p-essoas.Que expressão reforça essa afirmativa?
2-O narrador naõ atribui nomes próprios ás personagens,busca apresentá-las como excluídas dos direitos de cidadania.Cite alguns exemplos que confirme a afirmação.

3-"Dizem que morreram da carne ,dizem outros que do sal,pois era soda caustica"."Há duas vagas debaixo da ponte".O desfecho irônico do texto sugere o quê?


(Habilidades desenvolvidas)

*Localiza ruma informação explícita;

*Inferir uma informação implícita no texto;

*Estabelecer relações de causa e consequ~encia entre os episódios narrados.




Texto II -Intertextualidade (literário-poético)


O Bicho


Vi ontem um bicho
Na imundície do pátio
Catando comida entre os detritos.


Quando achava alguma coisa
Não examinava nem cheirava:
Engolia com voracidade.


O bicho não era cão,
Não era gato,
Não era rato.

O bicho,meu Deus,era um homem.
Manuel Bandeira
Interpretando o texto

1- O processo de construção do texto é metafórico, estabelecendo uma relação de seres mencionados por alguns substantivos.Descreva-os.
2-O que caracteriza os personagens do texto é o espaço(lugar onde ocorrem os fatos).Porém ocorre uma diferença entre a situação vivida no texto Ie II.
3-Qual é o sentimento que o poeta demonstra nos seguintes versos:"O bicho, meu Deus,era um homem".
4-Considerando-se a acepçaõ de dicionário da palavra bicho:"qualquer dos animais terrestres à exceção do homem" e o poema,pode-se dizer que o poeta criou uma imagem de contadição aparente?Comente.

(Habilidades desenvolvidas)
*Identificar informações explícitas;
*Estabelecer relações entre este texto e o I,explorando a intertextualidade;
*A partir de informações contida no texto ,inferir o posicionamento do autor;
*Posicionar-se sobre os fatos narrados, a partir de elmentos presentes no texto .







Avaliação Final - Proposta de Atividade de Leitura e Escrita e Capacidades


Trabalhando com o Gênero Textual: Crônica.
(Esse trabalho será desenvolvido na 6ª série)
Um pé de milho (Rubem Braga)

Os americanos, através do radar, entraram em contato com a Lua, o que não deixa de ser emocionante. Mas o fato mais importante da semana aconteceu com o meu pé de milho.
Aconteceu que no meu quintal, em um monte de terra trazido pelo jardineiro, nasceu alguma coisa que podia ser um pé de capim - mas descobri que era um pé de milho. Transplantei-o para o exíguo canteiro na frente da casa. Secaram as pequenas folhas, pensei que fosse morrer. Mas ele reagiu. Quando estava do tamanho de um palmo veio um amigo que declarou desdenhosamente que na verdade aquilo era capim. Quando estava com dois palmos veio outro amigo e afirmou que era cana.
Sou um ignorante, um pobre homem de cidade. Mas eu tinha razão. Ele cresceu, está com dois metros, lança as suas folhas além do muro – e é um esplêndido pé de milho. Já viu o leitor um pé de milho?Eu nunca tinha visto. Tinha visto centenas de milharais – mas é diferente. Um pé de milho sozinho, em um canteiro, espremido, junto do portão, numa esquina de rua – não é um número numa lavoura, é um ser vivo e independente. Suas raízes roxas se agarram no chão e suas folhas longas e verdes nunca estão imóveis. Detesto comparações surrealistas – mas na glória de seu crescimento, tal como vi numa noite de luar, o pé de milho parecia um cavalo empinado, as crinas ao vento – e em outra madrugada parecia um galo cantando.
Anteontem aconteceu o que era inevitável, mas que nos encantou como se fosse inesperado: meu pé de milho pendoou.Há muitas flores belas no mundo, e a flor de milho não será a mais linda. Mas aquele pendão firme, vertical, beijado pelo vento do mar, veio enriquecer nosso canteirinho vulgar com uma força e uma alegria que fazem bem. É uma coisa e vivo que se afirma com ímpeto e certeza. Meu pé de milho é um belo gesto da terra. E eu não sou mais um medíocre homem que vive atrás de uma chata máquina de escrever: sou um rico lavrador da Rua Júlio de Castilhos.
(Braga, Rubem. Um pé de milho. 3. ed. Rio de Janeiro, Sabiá, 1970)

1º Passo: Levantamento de algumas hipóteses que o título pode oferecer (oralidade)
-O que se pode escrever sobre um pé de milho?
-Leitura individual / Leitura compartilhada.
-Checagem das hipóteses.
-Conduzir os alunos a observar como a crônica transforma um fato corriqueiro em tema de reflexão, de fantasia de lirismo. Discutir o conceito de crônica de maneira mais superficial, pois o conteúdo será aprofundado na 7ª série.


2º Passo: Levar os alunos a observar o nome do livro de que foi retirado o texto. O livro tem o mesmo título do texto, que é uma das crônicas que compõe o livro. Explicar que o mesmo acontece com os demais livros de crônicas de Rubem Braga: o título é sempre o nome de uma das crônicas.
Informar que o autor: mora em um apartamento, tem um grande amor pela natureza, pelas plantas e que o texto é uma demonstração disso.
No segundo passo serão desenvolvidas as habilidades de:
*Localizar informação explícita no texto.
*Inferir a parir de elementos presentes no texto, o posicionamento do autor.
*Reconhecer o efeito de sentido decorrente de determinadas escolhas lexicais.

3º Passo: Discussão do texto:
-De onde veio o pé de milho?
-O autor não conhecia pé de milho?
-Por que o autor dá tanta importância ao pé de milho?
-O autor gosta de morar na cidade?-Quais as comparações que o autor faz com o pé de milho?

4º Passo: Compreensão do texto:
- Em quantas partes podemos dividir o texto?
-Na introdução do texto, o autor compara dois fatos ocorridos numa mesma semana, um fato emocionante e outro fato mais importante. Cite-os.
-Há no texto, uma informação que permite concluir que ele foi escrito antes do ano em que os americanos chegaram à Lua (1969). Que informação é essa?
-“...em um monte de terra trazido pelo jardineiro, nasceu alguma coisa ...”
Três hipóteses tentaram explicar o que era; escreva cada uma delas:
-Que tipo de ignorância o homem atribuía a si mesmo?
-Por que ele tinha mesmo razão?
-Segundo o homem, qual é a diferença entre um pé de milho num milharal e um pé de milho sozinho em um canteiro?
-Você concorda com a idéia do autor?
(Habilidades)
*Inferir uma informação implícita no texto.
*Estabelecer relações entre informações presentes no texto.
*Estabelecer relação de causa e conseqüência entre os episódios narrados.
*Estabelecer relações entre as informações contidas no texto e o contexto histórico geral e do passado. (fato de o homem ter ido à Lua).
*Posicionar-se sobre fatos narrados, a partir de elementos presentes no texto.

5º Passo:
Vocabulário
“Eu não sou mais um medíocre”
“Detesto comparações surrealistas”
O que quer dizer: medíocre e surrealista?(Consulte um dicionário)
*Inferir sentido às palavras do texto.
*Identificar o sentido correto da palavra através do verbete.

6º Passo:
Confronte
Comparações realistas ______________O pé de milho parecia um pé de capim.
O pé de milho parecia um pé de cana.
Comparações surrealistas____________O pé de milho parecia um cavalo empinado.
O pé de milho parecia um galo cantando.
Conclua: Qual a diferença entre os dois tipos de comparação?
*Levar o aluno a perceber o que é real e o que ó fictício.
*Reconhecer o efeito de sentido decorrente de determinadas escolhas lexicais.

Sugestão de leitura: Para desenvolver o interesse dos alunos pelo gênero crônica, poderá ser sugerida a leitura de livros de Rubem Braga, Fernando Sabino ou outros cronistas brasileiros. Os volumes da coleção Para Gostar de Ler, da Editora Ática – são coletâneas de crônicas dos principais cronistas brasileiros, agrupadas por assuntos.

Relato de experiência científica




Receita: Torta de limão
massa:
2 xícaras de farinha de trigo
4 colheres de manteiga
1 colher de fermento em pó
1/2 lata de creme de leite
1 pitada de sal

modo de preparo;
Misture todos os ingredientes amassando bem até que a massa fique homogênea,cubra com papel filme e leve à geladeira por 30 minutos.Depois abra a massa, forrando o fundo e os lados de uma forma de aro removível.
Leve ao forno pré -aquecido até que a massa fique dourada.Enquanto isso prepare o recheio e cobertura.


recheio:
1 lata de creme de leite(gelado)
1 lata de leite condensado
suco de 3 limões
Bata tudo no liquuidificador até que se forme uma musse.

cobertura:
2 claras de ovo em neve
4 colhres de açúcar
5 gotas de limão

modo de montar:
Depois que a massa estiver assada, coloque o recheio espalhando bem.Por último coloque o suspiro e leve novamente ao forno para dourar. Assim que estiver pronto espere esfriar, leve à geladeira e sirva gelado.

Bom apetite!
Relaro de experiência:
A massa deve ser preparada da maneira que está descrita,pois se for não levada à geladeira por 30 minutos como está pedindo não haverá reação química do fermento e a massa ficará embatumada, imprópria para comer.O resfriamento da massa (descanso na geladeira),permite que ela fique fofa e com alguns furinhos, o que torna a torta uma delícia.



quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Relação de revolta dos trabalhadores e massacre dos gatos

Dentro do contexto, os trabalhadores se revoltaram contra as péssimas condições e não tinham a quem recorrer,por isso como forma de reivindicação organizaram um massacre, utilizando os gatos como arma ,no intuito de serem vistos, ou melhor, reconhecidos como gente.